como se fosse para nós

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Visitar uma obra na companhia dos seus proprietários e futuros ocupantes é sempre um momento rodeado de alguma ansiedade. Afinal de contas, estamos a falar na concretização dos seus sonhos e de um grande investimento financeiro e emocional.

Durante a fase de projeto, procuramos prever todas as situações, todos os pormenores e eventuais problemas que possam surgir. Fazemos por não falhar nada, por não nos esquecermos de tudo quanto o cliente pretendia. Nem sempre isso é possível ou é conseguido. Existem regras, regulamentos e um sem número de normas que têm de ser cumpridos para além de um orçamento que deve ser respeitado. Não somos nós que vamos pagar a obra, mas sentimo-lo como se o dinheiro saísse do nosso próprio bolso. Por essa razão, torna-se necessário, durante a elaboração do projeto, fazerem-se adaptações e algumas cedências. A Lei é a Lei e o dinheiro dos outros tem de ser respeitado.

É aqui que entra a experiência, quer profissional, quer de vida. Com quase vinte anos de atividade como Arquiteta, pelas mãos da Márcia já passaram dezenas de situações complicadas, casos difíceis de resolver, pedidos estranhos, gostos variados e clientes com mais ou menos exigências. Ricos e pobres, rurais e urbanos, modernos e conservadores, jovens e menos jovens, solteiros e casados, com filhos e sem eles. Os trabalhos são para os clientes, são dos clientes e para todos foi encontrada uma solução.

A obra agora visitada situa-se num terreno “impossível”, mas com uma vista de cortar a respiração. Os clientes estão satisfeitos e isso é que importa!